Não são propriamente uma novidade, mas são uma das principais tendências da internet da atualidade. As criptomoedas estão nas bocas do mundo e, desde que o excêntrico magnata da Tesla, Elon Musk, decidiu investir nestas moedas virtuais, estas atingiram máximos históricos no mercado de valores. Atualmente, é um dos instrumentos financeiros favoritos dos empresários para investirem as suas finanças, já que o retorno é garantido.

Contudo, as criptomoedas são muito mais do que uma simples ferramenta financeira. Estas moedas virtuais assumem um papel extremamente importante nas transações financeiras da atualidade, especialmente no mundo digital, uma vez que são extremamente seguras e privadas. Especialmente numa altura em que as nossas vidas estão a ser transferidas para o digital, isto assume uma redobrada importância.

Mas para quem está a entrar neste assunto pela primeira vez, as questões que surgem são muitas e as respostas nem sempre são fáceis. Existe muito palavreado técnico, muitas questões específicas e uma série de procedimentos extremamente específicos, como é o caso da mineração de criptomoedas. Assim, para quem está a começar a dar os primeiros passos no mundo das moedas virtuais, criámos este pequeno guia com tudo o que precisa saber acerca do tema.

O QUE SÃO CRIPTOMOEDAS?

De forma muito simples, podemos afirmar que as criptomoedas são moedas virtuais, que têm como objetivo realizar transações comerciais de forma totalmente segura e privada. É que, ao contrário das moedas físicas, estas são totalmente descentralizadas, já que a transação é efetuada diretamente entre as duas pessoas. É isso que garante a privacidade dos intervenientes, enquanto que a tecnologia que sustém as criptomoedas garante a sua segurança.

Além disso, existe ainda uma terceira vantagem para quem efetua operações com moedas virtuais. É que estas transações são totalmente gratuitas, não tendo qualquer custo associado. Ou seja, são moedas que estão a salvo da inflação do mercado financeiro internacional e em que o seu valor oscila apenas de acordo com a própria economia por trás da moeda.

COMO NASCEU UMA CRIPTOMOEDA?

As criptomoedas surgem através do processo de mineração, termo que se adotou para se referir ao “nascimento” de uma nova moeda virtual. A mineração tem uma dupla função: tanto serve para validar e garantir a certificação das criptomoedas, como serve também para criar e colocar novas unidades a circular no mercado.

No entanto, para entender a mineração é necessário falar da blockchain, a rede de servidores que sustenta as criptomoedas. Esta rede, que é absolutamente inviolável, arquiva todo o histórico de transações de criptomoedas na moeda, o que dispensa um intermediário. Esta descentralização do processo de transações financeiras é o que destaca as moedas virtuais das moedas físicas, já que estas precisam sempre da supervisão do Banco Central para garantir a sua validade.

Assim, o minerador faz o papel do banco, ao garantir que, através do processo tecnológico, existem criptomoedas suficientes na conta que pretende efetuar um pagamento e se a outra pode receber essa quantidade. Em troca, o minerador é (muito bem) remunerado igualmente na mesma moeda virtual. Contudo, minerar criptomoedas é um processo extremamente exigente, que necessita de uma máquina muito poderosa e que gasta muita energia, o que nem sempre compensa.