Quem aí já ouviu falar de alquimia com certeza já ouviu a frase da lei da troca equivalente, não é mesmo? Além disso, sabemos também que um dos metais mais cobiçados pelo homem – o ouro – também não pode ser criado a partir de outros elementos, mas a alquimia tentou e muito realizar o feito. Entretanto, foi justamente por isso que ela foi derrubada e deixou de ser uma “ciência” propriamente dita, dando lugar à química. O curioso é que, recentemente, alguns cientistas descobriram que sim, é possível produzir ouro!

Isso mesmo, a descoberta foi feita na Universidade de Michigan, depois que uma bactéria foi exposta a uma alta concentração de cloreto de ouro e produziu cerca de 24 quilates do metal nobre. Por causa disso, o processo acabou sendo chamado de “alquimia bacteriana” pelos pesquisadores que também acreditam que o esse processo seja espontâneo na natureza e não somente quando as bactérias são depositadas em um determinado meio.

Como é necessário um capital relativamente alto para o cultivo dessas bactérias, ainda não é possível, mas no futuro será, substituir a extração pelo garimpo de ouro.

Depois da descoberta, foi montada uma exposição na Áustria que ficou conhecida como The Great Work of The Metal Lovers – O Grande Trabalho dos Amantes de Metais (parece até uma convenção de metaleiros) – justamente para mostrar a descoberta do ouro orgânico.

Mas porque essa importante descoberta para a ciência? Para quem não sabe, além do fato de o ouro ser um objeto de muito valor comercial, ele possui diversas propriedades químicas, como, por exemplo, ser pouco reativo, isso faz com que o ouro tenha uma maior durabilidade que outros metais e que ainda não seja corroído pelo ambiente tão facilmente, pois é um metal que não reage com o oxigênio naturalmente. Além disso, ele tem altas propriedades elétricas, o que o torna um grande condutor de eletricidade.

Já estou vendo milhares querendo comprar um lote dessa bactéria…