Após um longo inverno cripto que marcou o início de 2022, o Bitcoin emergiu com força total, vestindo-se com bermudas de praia e atingindo uma nova máxima histórica de US$71.000 (aproximadamente R$355.000). Este novo marco reacendeu a chama da esperança e do otimismo entre investidores e entusiastas das criptomoedas. No entanto, o mercado de criptomoedas foi pego de surpresa com essa alta histórica?
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Quem acompanha as notícias do mercado de criptomoedas já esperava que algo assim fosse acontecer. Principalmente, aqueles que possuem conta em corretora de criptomoedas e costuma se manter bem informados sobre as mudanças de cenário que podem impulsionar as criptomoedas, como aconteceu recentemente com o Bitcoin. Mas, o que exatamente contribuiu para este renascer do Bitcoin? Bem, a explicação tem algumas respostas.
ETFs de Bitcoin: Uma Porta Aberta para Investidores Institucionais
Um dos principais motores desta nova onda de entusiasmo foi a aprovação, pelos reguladores americanos, de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. Essa decisão marca um ponto de inflexão significativo, pois permite que os ETFs acompanhem as variações de preço do Bitcoin, envolvendo grandes bancos e abrindo caminho para investidores institucionais entrarem no jogo.
A chegada dos Farias Limers ao mercado cripto, trazendo consigo investimentos na casa dos US$50 bilhões, sinaliza uma mudança na percepção e na adoção do Bitcoin no mainstream financeiro. Como a criptomoeda deixou de ser apenas um hype de geeks e passou a ser assunto sério distinto nas mesas das principais casas de investimentos do país e do mundo, a tendência é que essas mesmas casas de investimento aumente seu portifólio na Bitcoin. Esse aumente tende também a aumentar o valor, dado que a Bitcoin é escassa.
Halving do Bitcoin: A Contagem Regressiva Começou
Outro fator fundamental contribuindo para o aquecimento do mercado é o próximo evento de halving do Bitcoin. Este evento, que acontece aproximadamente a cada quatro anos, reduz pela metade a recompensa por cada bloco minerado, uma medida adotada para desacelerar a emissão de novos bitcoins e imitar a escassez de recursos finitos, como o ouro.
Faltando um pouco mais de um mês para o próximo halving, a antecipação está aumentando, especialmente considerando que, historicamente, o preço do Bitcoin tende a aumentar significativamente após esses eventos. Afinal, foi assim que aconteceu nas últimas halving, onde a Bitcoin deu saltos em 2016 e em 2020. Essa será a primeira halving após o salto twist carpado dado pela Bitcoin em meados de 2021.
Um Olhar Histórico sobre as Máximas Históricas do Bitcoin
A história tem mostrado que, após atingir novas máximas históricas, o preço do Bitcoin tende a dobrar em um curto espaço de tempo. Este padrão foi observado em março e novembro de 2013, março de 2017 e dezembro de 2021, com o período para dobrar o valor variando de 10 a 84 dias. Essa tendência histórica acrescenta uma camada de excitação e especulação em torno do futuro imediato do Bitcoin.
A recente máxima histórica do Bitcoin é um testemunho do dinamismo e da resiliência deste ativo digital e uma ótima alternativa de investimento para quem for sacar o FGTS. A aprovação de ETFs de Bitcoin pelos reguladores americanos e o iminente evento de halving são catalisadores chave que trouxeram o verão de volta ao mercado cripto.
Enquanto investidores e entusiastas observam com expectativa, a jornada do Bitcoin continua a ser uma fascinante aventura de altos e baixos. À medida que nos aproximamos do próximo halving, resta-nos esperar para ver como esta nova fase se desdobrará no ecossistema cripto. Uma coisa, porém, é certa: o Bitcoin continua a ser um dos stalking mais procurados no vasto mar das finanças digitais.